A indústria farmacêutica utiliza a gelatina suína para a
produção de cápsulas de remédios e de produtos cosméticos. “Além da própria
gelatina, a pele suína é destinada para a produção de pururuca e emulsões para
embutidos como mortadelas, salsichas, patês e lingüiças”, explica. “A história
da gelatina remonta séculos, sendo produzida a partir de couro bovino e suíno”.
Segundo Reimann, o principal destino da gelatina suína produzida pela empresa é
para a confecção de cápsulas e de gomas tipo confeito.
A exploração do couro suíno pela indústria no Brasil ainda é
muito baixa. Apenas 0,2% do total de animais abatidos tem a pele destinada para
o curtimento. “Não existe um cuidado diferenciado nas granjas de suínos para a
extração da pele no animal. Os cuidados da suinocultura moderna visam o suíno
como um todo”, diz Rei-mann. “Além disso, existe um outro fator determinante
para o uso da pele suína na industrialização de gelatina alimentícia que é o
teor de gordura presente no couro do animal, cujo limite é de 10%”.
Nota do Portal: Ao consumir gelatinas coloridas e
açucaradas, não imaginamos sua origem e os processos químicos por onde a
matéria prima é processada. Reflita sobre o consumo desses alimentos totalmente
impróprios para o corpo humano. Uma ótima alternativa é consumir ágar-ágar, uma
gelatina vegetal feita a partir de algas marinhas. É possível compra-la em pó
em lojas de produtos naturais e japoneses.
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